No fim de semana (27 e 28 de agosto), 21 pessoas foram detidas por estarem conduzindo veículos sob efeito do álcool. Os flagrantes foram feitos durante a 19.ª edição da Operação Lei Seca, realizada das 22h30 de sábado às 3h30 da manhã de domingo, na esquina entre as avenidas Blumenau e Natalino João Brescansin.
Ao todo, a presença de álcool foi verificada no organismo de 29 condutores. Deste total, três pessoas recusaram-se a se submeter ao teste do etilômetro, mas o “bebeu sim e está dirigindo” se deu por meio de auto de constatação. Vale reforçar que há uma margem que diferencia o que é infração e o que é crime no vacilo de “beber e dirigir”.
Vamos lá: quando o volume é igual ou superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar, é considerado crime. Já quando o índice for igual ou inferior a 0,33 mg/l, configura-se somente infração. Nos dois casos, multa de R$ 2.934,70 e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é suspensa por 12 meses. Reincidência em menos de um ano? Multa um tantinho mais salgada: R$ 5.869,40.
Durante a operação, 408 condutores foram abordados e passaram pelo teste do etilômetro passivo e, deste universo, 40 fizeram o teste do etilômetro com bucal. A operação também resultou na remoção de 21 automóveis e 7 motocicletas; e no recolhimento de 19 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH).
Em sua 19.ª edição neste ano, a Operação Lei Seca é fruto do trabalho integrado entre a Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep), via Guarda Municipal de Trânsito (GM); a Polícia Militar (PM); a Polícia Judiciária Civil (PJC); e o Detran; com aval do Gabinete de Gestão Integrada (GGI).
Comandante do 12.º Batalhão da PM de Sorriso, o tenente-coronel Jorge Almeida reforça que é preciso que os condutores entendam os riscos de assumir a condução de um veículo depois de ingerir álcool. “ Não é só pensar em si mesmo, mas também compreender que este comportamento de risco pode ferir ou até matar quem estiver junto no veículo, ou terceiros, que venham a ser envolvidos em algum acidente”.
Para o secretário de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil José Carlos Moura, as blitze são uma ferramenta indispensável para avançar no processo de educação para um trânsito mais seguro. Segundo ele, é viável sim que as pessoas saiam pra se divertir e beber sem desrespeitar a lei e arriscar a vida. “São muitas as opções, como ir de carona, passar a direção para um condutor habilitado que não tenha bebido, pegar um táxi, chamar um carro por aplicativo, o que não pode é arriscar, pois muitas vezes, não há uma segunda chance”, reitera.
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