Mais da metade dos agricultores (54%) pretende aumentar os investimentos em drones neste ano. Este é uma das conclusões do estudo “Situação da Indústria de Drones 2022”, que é divulgado anualmente pela empresa estadunidense DroneDeploy.
A pesquisa consultou 766 clientes da empresa, de 20 setores econômicos e mais de 40 países e apontou, também, as principais motivações dos usuários da construção civil e setor de energia, além da agricultura.
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Entre os entrevistados da agricultura, 33% planejavam aumentar seus gastos entre 10% e 50% e 21% afirmaram que devem aumentar os gastos em 50% ou mais em sistemas e equipamentos para drones.
As principais áreas de interesse a serem expandidas incluem pulverização de culturas, fertilização e amostragem de solo. Até 2020, os principais objetivos eram a digitalização de operações (58%) e eficiência no planejamento (50%).
Como as empresas de energia, a agricultura ainda usa drones (68%) e uma variedade de outros sensores (21%) para monitorar as áreas de forma digital. Na agricultura, estes recursos podem medir desde umidade do solo e presença de pragas até outras condições das lavouras.
Motivações
O aumento da produtividade é a principal entrega dos drones na indústria agrícola para 67% dos entrevistados, seguido de perto por operações mais eficientes (64%) e facilidade de documentar a rotina (60%).
Em 2021, a eficiência operacional liderava a lista com 56%, seguida por aumento de produtividade (52%) e redução de custos (45%).
Os produtores também disseram que a automação é mais importante para seus negócios (57%) do que para outras indústrias, com 30% afirmando que é extremamente importante.
Do mesmo modo, o aprendizado de máquina por meio da inteligência artificial (IA) é classificado por 57% dos entrevistados como altamente importante para o agronegócio.
Ao mesmo tempo, um menor número de entrevistados tem planos de expandir o mapeamento aéreo no próximo ano em relação à pesquisa de 2021, mas ainda assim são uma maioria com 58%.
54% dos entrevistados da agricultura disseram que os drones se tornarão muito mais comuns nos próximos dois anos; com 15% dizendo que serão onipresentes.
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FONTE: AgEvolution