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quinta-feira, 21, novembro, 2024

PF prende grupo que lavou R$ 4 bi para traficante ”cabeça branca” preso em Sorriso

Fantástico mostra parte do patrimônio acumulado pelo maior traficante da  América Latina | Cáceres Noticias - Portal de Notícias Regionais
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A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (03) duas operações, Sucessão e Fluxo Capital, contra um grupo suspeito de lavar R$ 4 bilhões para o megratraficante Luís Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”, preso em Sorriso em 2017. Os alvos estão em seis estados, sendo dois em Cuiabá. 

Segundo a PF, 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária são cumpridos em seis Estados, além do cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão no Paraguai. 

Durante as investigações apurou-se movimentação financeira na ordem de R$ 4 bilhões pelas empresas controladas direta ou indiretamente por apenas por “Cabeça Branca”. 

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Foram apreendidos aproximadamente R$ 12 milhões em espécie no curso das investigações. O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai.

Também foram deferidos o sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas bancárias, a suspensão das atividades das empresas envolvidas e das licenças profissionais (CRC) dos Contadores investigados.

Após o compartilhamento de informações com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e com o Ministério Público do Paraguai, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em território paraguaio.

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A Operação Sucessão é um desdobramento da Operação Spectrum, que resultou na prisão do traficante, investigado pelo forte envolvimento com grandes esquemas de tráfico de drogas no Brasil. Na fase de hoje, foram cumpridas medidas judiciais em desfavor de familiares do traficante que o auxiliaram na lavagem do dinheiro de origem ilícita.

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A Operação Fluxo Capital, por sua vez, tem por objetivo desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem do dinheiro por meio de movimentações milionárias, com a utilização de “laranjas”, empresas de fachada e contadores. As investigações demonstraram que o grupo não se limitava à lavagem de dinheiro do traficante. 

A organização também mantinha relação com diversas outras organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas.

Fonte: Midia News

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