Em comparação ao mesmo período do ano passado, número é 16% menor
Em janeiro de 2022, foram registrados em Sorriso 112 acidentes. O número é cerca de 10% menor que o registrado em dezembro, que fechou com 124 ocorrências e 16% menor que o mesmo período do ano passado, visto que janeiro de 2021 foi marcado por 134 acidentes.
Dos 112 acidentes de janeiro, 62 resultaram somente avarias nos veículos envolvidos e os outros 50 causaram vítimas. Quando o número de acidentes com vítimas é levado em consideração, janeiro de 22 foi quase 35% menos violento que janeiro de 21, visto que no ano passado, foram registrados 76 acidentes com vítimas, frente aos 50 de agora. Neste universo, mais uma vez, todos ocorreram com motociclistas.
O balanço de dados apresentado pela Secretaria de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep) mostra que, destes 50, 18 deles foram registrados nos cinco domingos de janeiro. A faixa etária dos envolvidos nos acidentes com vítimas é de 18 a 23 anos. “Na maioria das situações, o fator ‘imprudência’ foi determinante para estas ocorrências”, analisa o coordenador da Guarda Municipal de Trânsito (GM), Márcio Pires, explicando que o trabalho estatístico realizado pela equipe é fundamental para o planejamento de ações.
Além dos acidentes, o relatório também mostra o ranking de infrações mais registradas pela equipe da Guarda Municipal de Trânsito. Em janeiro, com 60 ocorrências, o topo da lista ficou com a condução de veículos sem licenciamento. Motorista circulando sem cinto de segurança marcou 57 registros e conduzir sobre a influência de álcool, 50. Já quer saber quantos foram pegos no flagra usando celular e conduzindo veículo, né? Pois é, este item está em sexto lugar, com 13 registros.
“É visível uma constante redução nos acidentes, mas o objetivo, mesmo que utópico, é de zerar estes números, por isso, seguimos com o constante trabalho de reforçar sinalizações, ampliar a fiscalização, enfim, buscar formas de tornar o trânsito cada vez mais seguro e humano”, destaca o titular da Semsep, José Carlos Moura, que emenda: “a participação de cada um, seja a pé, de bicicleta, moto, carro ou caminhão, é fundamental neste processo, visto que o trânsito é um processo dinâmico”.
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