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terça-feira, 26, novembro, 2024

Justiça manda soltar mulher acusada de roubar fazendas em MT

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, revogou a prisão domiciliar de Bruna Almeida Silva, um dos alvos da operação “Fim da Linha I”, que apura a atuação de uma quadrilha especializada em roubos a propriedades rurais de Mato Grosso. A decisão é do último dia 4 de abril.

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Segundo informações do processo, supostos membros da organização criminosa foram condenados na primeira instância do Poder Judiciário Estadual em setembro de 2021. Na mesma sentença, Bruna Almeida Silva foi absolvida das acusações.

Mesmo se “livrando” da prisão, porém, o judiciário não expediu o alvará de soltura em favor de Bruna, que se encontrava em prisão domiciliar, fazendo com que ela tivesse a liberdade restringida, podendo sair de casa só para trabalhar, durante sete meses.

Ainda de acordo com os autos, os condenados no processo – que pegaram de 5 a 16 anos de prisão -, ingressaram com recursos contra a sentença. O pedido ainda não foi analisado pelo Poder Judiciário Estadual.

OPERAÇÃO FIM DA LINHA I

A juíza da 7ª Vara Criminal do TJMT, Ana Cristina Silva Mendes, condenou cinco membros de uma quadrilha especializada no roubo de agrotóxicos em fazendas de Mato Grosso. As penas dos condenados, alvos da operação “Fim da Linha I”, variam de 5 anos a 16 anos de prisão.

As condenações, publicadas em 18 de outubro de 2021, atingem Fernando Serrano de Souza, o “Gordão”, apontado como líder da quadrilha. Ele pegou 16 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de constituir organização criminosa e roubo mediante ameaça, empregando violência contra a vítima, com uso de arma de fogo.

Além de “Gordão”, também foram condenados Moisés Sales da Silva (12 anos e 9 meses), Reinald Sthephanio Arouca de Moura (12 anos e 9 meses), Márcio Vieira Dias (12 anos e 5 meses), e José Carlos Oliveira Duarte (5 anos e 5 meses).

De acordo com informações da condenação, pelo menos três fazendas foram alvos da quadrilha – uma delas em São José do Rio Claro, e outras duas localizadas em Porto dos Gaúchos, cidades distantes, respectivamente, a 324 e 650 quilômetros da Capital.

O inquérito policial revela que o líder do bando, Fernando Serrano de Souza, o “Gordão”, tinha um “grande conhecimento” sobre os agrotóxicos roubados para posterior revenda no “mercado”.

FOLHA MAX

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