O número de trabalhadores autônomos cresceu 7,3% no primeiro trimestre deste ano, em Mato Grosso, em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março de 2020, o estado tinha 438 mil pessoas trabalhando por conta própria e, em 2021, esse número subiu para 470 mil.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o levantamento, 470 mil autônomos, apenas 94 mil possuem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
A pandemia da Covid-19 está entre os principais fatores que colaboraram para que esse número aumentasse.
Devido às restrições para conter o avanço da doença no estado, que começaram em março de 2020, várias empresas precisaram fechar as portas e demitir os colaboradores. Isso fez com que as pessoas buscassem novas alternativas para ter uma renda.
O estudo ainda mostra que 9,9% dos mato-grossenses não possuem uma ocupação atualmente. Esse número aumentou se comparado ao ano passado, que era de 8,5%. Mesmo assim, o estado tem uma das menores taxas de desocupação do Brasil, inferior a 10%.
Criação de empresas
O número de unidades locais, que são os endereços de atuação das empresas, aumentou 9,8% em um ano em Mato Grosso. Segundo o estudo do Cadastro Central de Empresas (Cempre), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número passou de 96.335, em 2018, para 105.741, em 2019.
Mato Grosso ficou em segundo lugar no ranking de número de unidades locais do Centro-Oeste e em 12º lugar em comparação os demais estados do país.
De acordo com o estudo, as atividades com mais unidades em Mato Grosso em 2019 foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (40%), seguido por indústrias de transformação (7,1%) e por transporte, armazenagem e correio (7%).
Os setores que tiveram a maior alta no número de unidades em 2019 em relação a 2018 foram atividades imobiliárias (46,5%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (44,9%) e eletricidade e gás (35,4%).
Fonte: G1MT