O agrônomo de 36 anos assassinado durante uma briga no Parque de Exposições de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, nesse domingo (14) não tinha ligações com nenhuma facção em Mato Grosso, segundo as informações iniciais apontadas na investigação da Polícia Civil. A hipótese de que ele teria ligação com alguma organização tinha sido levantada após as testemunhas relatarem que, durante o baile, um grupo de rapazes fez um sinal parecido com o usado por uma facção e outro grupo não gostou e repreendeu os rapazes.
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A briga teria começado em seguida, dentro do barracão do parque. A informação de que a vítima, Jonatan Roberto Garcia Parpinelli, fazia parte de uma facção rival a do outro grupo foi descartada pela polícia até o momento.
De acordo com o delegado Marcos Bruzzi, Jonatan era natural de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, mas estava morando em Diamantino há alguns meses. “Vamos pegar o depoimento agora da testemunha chave, a única que estava com ele no momento do crime. A testemunha também foi espancada e vamos apurar se ela reconhece os suspeitos que já temos”, diz.
Segundo testemunhas disseram à Polícia Militar, dois grupos diferentes que estavam no local teriam começado uma briga. O agrônomo estava em um dos grupos.
A confusão foi impedida pelos seguranças da festa, mas logo em seguida um dos grupos de rapazes saiu do barracão e começou novamente a briga. Nesse momento, um dos homens envolvidos, que estava armado, efetuou três disparos que atingiram Jonatan na altura do tórax. Ele também possuía hematomas na cabeça.
A vítima foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Os policiais realizaram rondas pela cidade à procura do suspeito, com apoio da Força Tática, mas ele ainda não foi localizado.
FOLHA MAX