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sábado, 2, novembro, 2024

Funcionários são presos em multinacional de Lucas do Rio Verde por fraude na classificação de carga de grãos

Três funcionários terceirizados de uma multinacional do agronegócio, suspeitos de fraudar a classificação de grãos comprados pela empresa, foram presos nesta terça-feira (11) pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em Lucas do Rio Verde.

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Conforme as investigações, os classificadores trocavam amostras de grãos e desrespeitavam as normas técnicas da empresa. Na sede da empresa, os policiais comprovaram a fraude, que também foi registrada por câmeras de segurança, em uma carga saída de Sorriso.

“O trio foi abordado e os caminhões de grãos que passaram pelo processo classificatório conduzido pelos suspeitos foram novamente enviados para uma nova classificação, realizada por uma empresa certificadora, que confirmou a fraude”, informou a polícia.

Um dos suspeitos informou, segundo a polícia, que o esquema era coordenado por um dos colegas, de 46 anos. Ele era a pessoa que mantinha contato com algum classificador de grãos na empresa de Sorriso.

Todos os caminhões tiveram amostras analisadas para avaliar percentuais de impureza, fermentação, avarias e umidade e apresentaram diferenças entre os valores detectados na empresa de origem e na empresa de destinação, em Lucas do Rio Verde.

Funcionários foram encaminhados à delegacia, onde foram autuados em flagrante. — Foto: Polícia Civil/Cedida

“Um dos exemplos das amostras avaliadas foi a classificação de umidade, que em um caminhão deu percentual de 10,10%. Na nova avaliação, feita pela empresa certificadora e acompanhada por perito nomeado, o percentual saltou para 13,50%. Outra amostra, de grãos fermentados, quando o caminhão chegou à empresa, o percentual foi de 16,30%, enquanto na nova avaliação, esse número passou para 38,6%”, informou a polícia.

Os funcionários foram encaminhados à delegacia, onde foram autuados em flagrante. Eles devem responder por estelionato e associação criminosa.

As investigações continuam para identificar o envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso.

G1 MT

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