A professora Éllida Ferreira, de 26 anos, teria sido morta em frente ao filho recém-nascido, de 6 meses, após ser espancada pelo marido e ter levado um tiro. A informação foi confirmada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Nico Gonçalves, que participou do interrogatório do suspeito nesta quarta-feira (9).
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A versão dada pelo marido dela, Luis Santos, é de que a mulher teria saído de casa em direção a rodoviária Tietê para visitar a mãe, em Campinas, no interior de São Paulo, no último sábado (5). A mulher teria ficado sem bateria no celular e, portanto, incomunicável.
O professor de artes marciais ligou para a família dela, que informou que Éllida não havia chegado. O que eles não sabiam é que o homem teria arquitetado tudo, de acordo com a investigação.
Na segunda-feira (7), o corpo da professora foi encontrado em um córrego na zona leste de São Paulo completamente desfigurado. Além disso, ela estava com pés e mãos amarrados e tinha um ferimento causado por bala.
Ainda de acordo com o delegado-geral, até para descartar o corpo da esposa, o homem levou o filho. O suspeito, que disse aos familiares que estava passando mal, não foi ao velório da mulher. Em seguida, ficou incomunicável.
A polícia havia chamado Luis para prestar depoimento, junto com a mãe e a irmã dela, na terça-feira (8), mas ele não apareceu.
Na manhã desta quarta (9), ele chegou com um advogado no DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), prestou depoimento e, na sequência foi preso.
R7 NOTÍCIAS