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segunda-feira, 28, outubro, 2024

Equipe de transição avalia a possibilidade de taxar empresas de tecnologia

ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

Ex-ministro das Comunicações e integrante do grupo que discute o tema na equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Paulo Bernardo afirmou nesta segunda-feira (14) que avalia a possibilidade de taxação de empresas de tecnologia no país.

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“Temos que discutir grandes empresas de tecnologia. Uma face que ficou bem visível foi na eleição. Na Europa, eu lembro que, quando estava no ministério, a gente falava que as empresas de tecnologia não recolhiam imposto nenhum. E, aí, fez uma política de tributação das gigantes, o Google, Facebook, e todo mundo agora paga”, afirmou o ex-ministro.

“Acho que a gente vai ter que avaliar aqui no Brasil como está isso, se é viável, se nós podemos. A verdade é que, se olhar para telecom, empresa grande ou pequena, o imposto pode chegar a 40%. E os gigantes de internet não pagam nada. Com certeza tem um problema aí”, completou.

As declarações foram dadas pelo ex-ministro no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), que sedia as instalações do grupo de transição. Paulo Bernardo citou ainda as empresas de streaming.

“Por exemplo: contrata um plano de TV por assinatura, que tem um imposto danado, empresa tem que colocar infraestrutura. E aí vem o Netflix, entra pela mesma infraestrutura e não paga nada. Acho que isso teria que ser pensado. Não vamos dar solução porque não é a tarefa, mas apontar ideias”, argumentou.

Além de Bernardo, integram a área de Comunicação da equipe de transição Alessandra Orofino, Jorge Bittar e César Alvarez. O grupo deve apresentar no dia 30 de novembro dois relatórios com as sugestões e informações. Depois, mais um documento, dessa vez em 10 de dezembro.

5G

Segundo o ex-ministro, outro assunto que deve estar no relatório é a tecnologia do 5G. “Talvez tenhamos condições de turbinar esse andamento, fazer políticas para acelerar. Acho que, por exemplo, melhorar as condições para a população contratar”, disse Bernardo.

A ideia do atual governo era de que a tecnologia estivesse ativa em todas as capitais do país até julho de 2022, o que não ocorreu. Agora, a data é 27 de novembro. Chamado de standalone ou SA, o 5G puro oferece velocidade dez vezes maior que a do 4G, além de menor tempo de latência [atraso] na resposta a comandos dos usuários.

R7 NOTÍCIAS

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