O coordenador-geral de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Cristiano Vasconcellos, pediu que as forças de seguranças municipais e estaduais auxiliem no combate a atos que fechem as rodovias do Estado.
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Segundo ele, desde sexta-feira (18), as manifestações têm tomado um rumo diferente, com rede de apoio dentro dos Municípios, através da qual são enviados mantimentos para continuar os protestos.
“Agora, eles têm barraca, estrutura, financiamento… Então, precisamos do apoio de outros órgãos para que dentro dos municípios evite esse apoio”, afirmou.
“E na esfera da Polícia Judiciária, fazer investigação criminal e de inteligência para poder chegar aos indivíduos [que estão financiando]”, acrescentou.
Vasconcelos lembrou que houve uma escalada de violência nesses protestos nos últimos dias, que gerou preocupação nas forças de segurança e mostrou urgência para acabar com os atos.
“Nos dias anteriores tivemos atos de tiros para o ar, incêndio de veículos, tentativa de explosão de dinamite em rodovia federal e diversos outros atos que atentaram contra a vida da população”, disse.
Atos criminosos e infiltrados
No sábado (19), uma base da Rota do Oeste em Lucas do Rio Verde foi invadida por criminosos e incendiada. Já na segunda-feira (20), em Cláudia e Sinop, três caminhões também foram incendiados. A ação resultou em quatro pessoas presas.
Membros dos protestos e políticos de direita dizem que os atos criminosos são cometidos por “infiltrados”.
“Nós temos levantado todas as autorias, lideranças e já estamos com mais de 50 indivíduos identificados. Um relatório foi enviado à Polícia Judiciária para posteriormente o inquérito chegar nas prisões”, completou.
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