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quinta-feira, 21, novembro, 2024

Governo Federal confirma caso atípico de “vaca louca” em MT

Animal foi localizado em Nova Canaã do Norte; importações de carne bovina para China estão suspensas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou, neste sábado (4), um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecido como o “mal da vaca louca”, em Mato Grosso. As exportações para a China foram suspensas.

O caso foi identificado em um frigorífico no município de Nova Canaã do Norte.

A informação foi divulgada por meio de nota, que ainda relata um caso de “vaca louca” em um frigorífico de Belo Horizonte (MG).

Segundo o ministério, estes são o quarto e quinto casos atípicos de “vaca louca” registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. “O Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica”, esclarece a nota.

A nota ainda deixa clara que os casos identificados não trarão risco a saúde humana e foram detectadas em vacas de “descarte”, ou seja, que não foram abatidas para consumo humano.

“A EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”. 

No fim de janeiro de 2013, as últimas propriedades que ainda permaneciam sob a expectativa do resultado dos novos testes realizados tiveram a negatividade sorológica dos animais sentinelas confirmada. Com o resultado favorável encerraram-se as atividades de campo do inquérito soroepidemiológico no estado do Pará. Foram mais de 13 mil amostras em 382 propriedades localizadas em 58 municípios.FOTO: ASCOM ADEPARÁDATA: 26.01.13BELÉM-PARÁ

Exportações

O órgão ainda esclarece que no caso das exportações para a China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. 

“A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos”, consta em nota.

Veja nota na íntegra: 

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma a ocorrência de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – conhecida como o “mal da vaca louca” – em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG).

Estes são o quarto e quinto casos de EEB atípica registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. O Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica.

A EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal. 

Os dois casos de EEB atípica – um em cada estabelecimento – foram detectados durante a inspeção ante-mortem. Trata-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais. 

Após a confirmação, na data de 3/9/2021 em Alberta, o Brasil notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), conforme preveem as normas internacionais. No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos. 

O Mapa esclarece que a OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos.

Fonte: Midia News – CÍNTIA BORGES

Foto: Ascom Depará/Agência Brasil

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