A juíza Mônica Perri, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, marcou para o dia 28 de fevereiro o júri popular do comerciante Adônis José Negri, de 70 anos, acusado de envenenar um achocolatado, que resultou na morte de uma criança de 2 anos, em Cuiabá.
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O julgamento ocorrerá no Fórum de Cuiabá a partir de 13h30.
A criança morreu em agosto de 2016, na Policlínica do Coxipó. O caso comoveu o país naquele ano e lotes da marca do achocolatado chegaram a ser confiscados.
Adônis foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo crime de homicídio qualificado por emprego de veneno.
Segundo a denúncia, o veneno foi colocado por Adônis no achocolatado para se vingar de um assaltante que estava furtando sua casa e comendo alimentos de sua geladeira.
O assaltante Deuel de Resende Soares caiu na armadilha, furtou o produto, mas o vendeu para o pai da criança, que acabou consumindo a bebida envenenada.
Adônis chegou a ser preso na época do fato, mas foi solto 30 dias depois e aguarda o julgamento em liberdade.
O assaltante também foi preso na ocasião.
Na época, o zelador chegou a conceder uma entrevista ao MidiaNews e negou ter colocado veneno no achocolatado.
Ele afirmou que Deuel alegou para a polícia que furtou o achocolatado da sua residência para se livrar do crime.
A morte
A criança de dois anos deu entrada na Policlínica do Coxipó no dia 25 de agosto de 2016.
A mãe informou que estava em casa com o filho, no Bairro Parque Cuiabá, quando a criança teria dito que estava com fome. Ela, então, deu-lhe uma caixinha de achocolatado.
Ela, então, deu-lhe uma caixinha de achocolatado, que foi comprado pelo marido.
Ela disse que a reação foi imediata e o menino passou mal, desmaiando em seguida.
O menino chegou a ser reanimado pelos médicos, mas morreu cerca de uma hora depois de ter dado entrada na unidade hospitalar.
MÍDIA NEWS