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domingo, 24, novembro, 2024

Buscas por médico que desapareceu no Rio Garças em MT completa 14 dias

O corpo do médico Hugo Arantes Bilego, de 26 anos, que desapareceu no dia 13 deste mês ao se afogar no Rio Garças, em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, ainda não foi encontrado. O Corpo de Bombeiros entrou no 14º dia de busca pelo jovem.

Hugo desapareceu ao tentar recuperar uma bola que caiu na água.

Segundo os bombeiros, a principal dificuldade na localização do corpo é por causa do período chuvoso. Atualmente, o Rio Garças está cheio e há várias dejetos rodando, o que dificulta o trabalho no local.

A operação de busca conta com 12 bombeiros, cães treinados, drones e mergulhadores. A corporação atua em duas embarcações, sendo uma equipe de busca com os cachorros e outra de mergulho.

Buscas já duram 14 dias — Foto: Corpo de Bombeiros
Buscas já duram 14 dias — Foto: Corpo de Bombeiros

Trajetos

Segundo os bombeiros, na manhã de quinta-feira (26), a primeira equipe foi até a cidade de Araguaiana e com a embarcação desceu o rio, passando pela região da Canabrava, onde supostamente teriam visualizado um corpo de uma pessoa rodando, e avançou uns 30 km abaixo. Posteriormente do ponto da rampa, subiu cerca de 10 km sentido Barra do Garças.

Já no período da tarde, outra equipe esteve no local do afogamento e desceu cerca de 50 km em direção a Águas Santas, passando uns 10 km abaixo da localidade. As margens esquerda e direita foram percorridas durante o trajeto. No entanto, nada foi encontrado.

As buscas foram reiniciadas na manhã desta sexta-feira (27).

Cadela auxilia nas buscas pelo médico que desapareceu em rio — Foto: Corpo de Bombeiros
Cadela auxilia nas buscas pelo médico que desapareceu em rio — Foto: Corpo de Bombeiros

Entenda o caso

Hugo e o irmão gêmeo, Vitor, entraram na água para tentar alcançar a bola que havia caído no rio. Ao perceber que Hugo apresentava dificuldades para nadar, Vitor tentou se aproximar, mas não conseguiu devido à correnteza e, por isso, retornou para a margem do rio para pedir ajuda a um pescador da região.

De acordo com os bombeiros, o local em que os garotos estavam é conhecido pelo risco de afogamentos por causa da formação de redemoinhos na água e pela força da correnteza em períodos chuvosos, como costumam ocorrer em janeiro.

G1 MT

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