Duas pessoas são presas na Grande Cuiabá, durante a operação Expansão, deflagrada pela Polícia Federal de Rondônia em combate ao tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos mandados na Capital e em Várzea Grande, onde foi preso José Aparecido do Rozario Castro. No total, são 106 ordens judiciais executadas em Rondônia e mais oito estados. Em Mato Grosso, além da Grande Cuiabá, agentes estão em Vila Bela, Sapezal e Pontes e Lacerda.
Segundo informações da assessoria de imprensa da PF em Rondônia, o objetivo da ação é desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas utilizando pistas aeroportuárias, algumas clandestinas e outras regulares, em Rondônia.
Conforme ainda a PF, entre os mandados estão 19 de prisão preventiva, 35 de busca e apreensão e 42 de sequestro de bens. Sendo que os mandados de sequestro são relacionados a 12 imóveis, 22 automóveis de luxo e 18 aeronaves.
Os mandados são cumpridos em várias cidades de Rondônia, entre elas: Porto Velho, Ariquemes e Cacoal. Além de outros estados, como: Humaitá (AM), Itaituba (PA), Centenário (TO), Teresina (PI), Cuiabá (MT), Várzea Grande (MT), Pontes e Lacerda (MT), Sapezal (MT), Vila Bela (MT), Macapá (AP), Caconde (SP), Bragança Paulista (SP), Barra Velha (SC) e Ponte Serrada (SC).
A PF detalha que as investigações começaram em 2020. Os agentes descobriram que integrantes da organização criminosa usavam pequenas aeronaves para colocar no Brasil a cocaína vinda da Bolívia, Peru e Colômbia.
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“Devido ao inquérito policial foi possível frustrar três remessas de cocaína da organização que estavam sendo transportadas em pequenas aeronaves. As apreensões totalizaram cerca de 1,3 tonelada e, em uma delas, houve a prisão em flagrante de um indivíduo quando a aeronave carregada com 579 kg de cocaína foi interceptada pela Polícia Federal e Força Aérea Brasileira (FAB) em Porto Velho”, informou a PF.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, as investigações continuaram até que foram identificados “núcleos traficantes” com mesmo modus operandi nos estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Tocantins. Para ocultar o dinheiro vindo do tráfico, a organização criminosa também cometia o crime de lavagem de dinheiro.
Durante as investigações foi feito levantamento patrimonial e identificados imóveis, veículos de luxo e aeronaves, no nome de laranjas.
RD NEWS