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domingo, 24, novembro, 2024

Médica da UPA afastada após morte de criança se defende: ‘Não tive nenhum tipo de negligência’

A médica afastada por suspeita de negligência após a morte de uma criança, de 3 anos, durante atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), falou sobre o caso pela primeira vez nesta quarta-feira (15). Em entrevista à Real TV, ela afirmou que não foi responsável pela morte da menina e no primeiro atendimento não havia sintomas que pudessem levar a internação.

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A família de Manoella Tecchio conta que a filha apresentava tosse seca que aumentava cada vez mais. Ao levar a criança na UPA, a médica avaliou que os exames de urina e sangue estavam normais. No dia seguinte, ao retornarem, em novo atendimento, foi descoberto que o pulmão da menina estava comprometido.

Manoella foi sedada e morreu poucas horas depois.

imagem mostra criança respirando com ajuda de aparelho na sala de espera da unidade – reprodução

Segundo a médica, que preferiu não se identificar, os exames analisados no primeiro atendimento estavam “dentro do limite da normalidade” e pontuou que outros dois médicos também fizeram os procedimentos.

“Acho que isso é uma injustiça, a gente precisa realmente de resposta, mas, estão colocando a culpa apenas em mim, e isso induz até a família de achar que eu fiz alguma coisa que falhou”.

A médica foi afastada pela Prefeitura de Sinop após uma sindicância ser aberta para apurar o atendimento. Segundo a profissional, o afastamento não foi justificado.

“Ninguém me justificou, simplesmente me afastaram, na verdade, eles abriram uma sindicância, mas não tenho um documento que me prove que foi aberto uma sindicância, simplesmente me afastaram, tentaram achar o culpado, escolheram a mim”.

Família pede Justiça após morte de criança na UPA – reprodução

Para o advogado criminalista, Marcos Vinicius, que defende a médica, o processo de triagem da UPA não constatou atendimento prioritário, por isso, o atendimento ocorreu dentro da normalidade.

“O prontuário é claro e demonstra que a criança passou por uma triagem antes de passar pelo primeiro atendimento, e nessa triagem foi constatado que a criança não estaria qualificada para o atendimento prioritário, desta maneira, o primeiro atendimento que foi realizado pela médica afastada foi dentro da normalidade”.

BOM DIA MT

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