Um levantamento feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), definiu as 100 cidades brasileiras consideradas as mais ricas do agronegócio no paía. O estudo, feito com base na produção agrícola municipal do ano de 2020, definiu a cidade mato-grossense de Sorriso como a cidade mais rica do agro no Brasil, com valor de produção de R$ 470,4 milhões, sendo 52% desse montante de soja e 35% do milho.
Além de Sorriso, outras duas cidades mato-grossenses compõem o “top 10” do ranking, entre elas Sapezal (510 Km de Cuiabá) no 3º lugar, com R$ 4, 2milhões de; Campo Novo dos Parecis (401 Km) na 4ª posição, com 3,7 milhões e a cidade de Nova Mutum (242 Km da capital) é a 10ª no país, com R$ 3,2 milhões.
As 100 maiores cidades que formam o ranking geraram uma produção de R$ 151,2 bilhões em 2020, o que corresponde a 32% do total do país. Mato Grosso tem 35 municípios no ranking dos maiores, Mato Grosso do Sul tem 13, Goiás 10, Bahia 9, Minas Gerais 8 e São Paulo 6 cidades.
Outras cidades de MT que também aparecem no topo da lista das mais ricas do agro são as seguintes:
11º. Diamantino, com valor de produção de R$ 2,8 milhõe;
12º. Campo Verde, com R$ 2,7 milhões;
15º. Primavera do Leste, com R$ 2,371 milhões;
17º. Lucas do Rio Verde, com R$ 2,356 milhões;
18º. Querência, com R$ 2,1 milhões;
21º. Campos de Julio, com R$ 1,9 milhão.
O prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB) disse que o resultado é satisfatório e foi muito comemorado pela gestão municipal.
“(…) compartilho com nossos agricultores, homens e mulheres de campo, que chegaram na década de 70 e se decidiram muito, juntamente com os que chegaram depois, e fazem sorriso uma potência no agronegócio. Nosso desafio é agregar valor para que as indústrias possam utilizar aqui em Sorriso essa alta produtividade e industrializando a produção (…). É fantástico esse resultado e nossos produtores produziam com muita responsabilidade ambiental”, avaliou.
O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos) ressaltou que o resultado do ranking é ótimo para o Estado, mostrando ainda a força e importância que o agro tem para a economia nacional.
“O agronegócio tem a capacidade de ‘irrigar riqueza’ para as cidades, gerando mais impostos que são revertidos em saúde, educação, segurança, emprego e social. Os municípios que compreenderam suas vocações econômicas e se organizaram para gerar riqueza, estão prosperando e tem muito mais condições de melhorar a vida das pessoas, especialmente daquelas que mais precisam do Estado”, concluiu.
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