O cacique Carlos Waximauri, da aldeia Hawalora, afirmou que o bando que aterrorizou Confresa neste domingo (9) fugiu atravessando terras da sua reserva e embarcando em cinco lanchas que estavam de prontidão às margens de um rio.
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Eles chegaram aqui muito apavorados e nervosos em 4 veículos, acredito que blindados, e fortemente armados. Percebemos que eles não queriam confusão com os índios, apenas fugir
A declaração foi dada pelo líder indígena em entrevista ao site local Notícias dos Municípios.
“Eles chegaram aqui muito apavorados e nervosos em 4 veículos, acredito que blindados, e fortemente armados. Percebemos que eles não queriam confusão com os índios, apenas fugir”, disse o líder.
Ao site, o 3º sargento Santos Júnior, comandante do Núcleo da Polícia Militar em Santa Terezinha, confirmou a rota de fuga dos bandidos pela Ilha do Bananal usando embarcações.
De acordo com Carlos Waximauri, na fuga os criminosos deixaram para trás dois veículos na Fazenda Tapiraguá e dois na aldeia vizinha Itxala. Um dos criminosos voltou de moto e ateou fogo em um dos deles com explosivos.
“O carro que veio a explodir provocou um barulho ensurdecedor”, afirmou.
Segundo Waximauri, havia cinco lanchas de prontidão dando suporte na fuga dos criminosos, nas margens do rio que passa pela aldeia Itxala, a três quilômetros da sua.
Além de passar pela aldeia Hawalora pela estrada que liga a Fazenda Tapiraguaia, os criminosos também passaram por dentro da aldeia Macaúba, segundo o líder.
Pelo menos duas das placas dos veículos vistos na comunidade eram de São Paulo e do Rio de Janeiro.
É possível que os criminosos não tenham chegado a passar pelo perímetro urbano do Município de Santa Terezinha.
As várias aldeias Karajá e Tapirapé assentadas na região, conforme o líder, tem um número expressivo de pessoas, principalmente de crianças e de idosos.
MÍDIA NEWS