Ao mesmo tempo, Prefeitura reforça monitoramento eletrônico e atua de maneira articulada com outras redes
Promover uma cultura de paz. Ao mesmo tempo, reforçar ações de monitoramento nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil de Sorriso (Cemeis) da rede municipal. Mais uma vez, na manhã desta quinta-feira (13 de abril), representantes da Administração Municipal se reuniram com o presidente da Comissão de Criação do Plano Municipal de Segurança Escolar, tenente-coronel Ilton Botelho.
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Mais vigilância
O presidente, inclusive, vai ministrar, amanhã (14 de abril), treinamento ao time de vigilantes contratados para atuar nas 38 unidades escolares da rede municipal, entre escolas e Cemeis. O curso para orientar a equipe vai ser ministrado o dia todo no Centro Municipal de Formação para Profissionais da Educação (Cemfor), da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
“A contratação destes profissionais está sendo feita por meio de um contrato já vigente, e, se for necessário, novos vigilantes serão chamados”, informou o secretário de Administração, Estevam Calvo, adiantando que, por meio de um processo licitatório que já estava em andamento, deve ser contratada empresa especializada em serviço de instalação e manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de segurança (câmeras e gravadores). O certame está marcado para o dia 24 de abril e o investimento previsto é de mais de R$ 750 mil.
Com a licitação, será possível ampliar o monitoramento a todas as escolas e Cemeis da rede municipal. Atualmente, 12 unidades já contam este sistema, que vai passar a ser interligado ao sistema das forças de segurança.
“Já estava em nosso foco, antes mesmo destas tragédias de Blumenau (SC) e de São Paulo (SP), a universalização do monitoramento eletrônico em nossas unidades escolares”, complementou Estevam.
Trabalho em rede
Também em pauta na reunião desta manhã, o andamento das ações para ampliar a sensação de segurança, tranquilidade e bem-estar nas unidades escolares, tanto nas municipais, quando estaduais, federais e também na rede privada. “Estamos em contato com os representantes de todas as redes para avançar no restabelecimento da paz nas escolas, reforçando a importância de combater fake news, checar informações e, principalmente, manter a rotina escolar”, destacou a secretária de Educação (Semed), Lúcia Drechsler.
Justamente para dar mais tranquilidade aos pais e demais responsáveis pelos alunos, a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Trânsito (GM) ampliaram as rondas em unidades escolares, utilizando até drones para mapear os locais. Todo o trabalho está articulado à Polícia Judiciária Civil (PJC).
Para frear o efeito “contágio”, a PJC inclusive, já vem orientando, em suas redes sociais sobre o perigo de compartilhar mensagens ameaçadoras ou que façam apologia a ataques. Ao espalhar a mensagem, mesmo que na boa intenção, a pessoa acaba reforçando justamente o que ameaçador virtual quer: causar medo. Este pedido de “não clique no encaminhar”, inclusive, está sendo feito pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), com sede em Cuiabá. Além do 190 e do 197, também é possível fazer a denúncia pelo WhatsApp (65) 99973 4429.
O tenente-coronel Botelho também destaca a importância do diálogo nas unidades escolares. “Caso o aluno sinta medo ou perceba algum tipo de ameaça, ele deve conversar com o professor, o diretor da unidade e, na dúvida, o melhor caminho é acionar a polícia, seja pelo 190 da PM, seja pelo 197 da PJC”, reiterou.
Comportamento
Além da vigilância reforçada nas escolas, vale, e muito, também reforçar a vigilância sobre o que as crianças estão acessando nas redes sociais, e na internet de maneira genérica. “Muito importante esse olhar cauteloso também em casa, esse reforço de vínculo que permite saber com que tipos de conteúdo a criança ou adolescente está tendo contato, e isso não vale só para casos como este, mas para uma série de outras situações”, lembrou a secretária Lúcia.
Outra vigilância necessária? A dos pensamentos. “Precisamos a todo momento evitar o caos, o pânico e reforçar que a escola é ambiente de estudar, brincar, conviver”, complementou Lúcia, destacando que, desde 2021, as unidades escolares do Município já dispõem de uma rede de atendimento psicológico para os alunos.
“Estamos atentos, tomando todas as medidas necessárias e recebendo orientações técnicas para tornar nossas escolas ainda mais seguras, e, por isso, contamos com a ajuda das famílias neste processo”, externou a gestora.
ASSESSORIA