A família do empresário paulista Eduardo Sousa de Lima, de 26 anos, classificou como “cruel” o assassinato dele e de mais dois amigos. Eles só foram encontrados 9 dias após o desaparecimento, em uma zona rural de Campo Verde, com as mãos amarradas para trás.
“Tem sido triste saber a forma que eles se foram. Se foram de uma forma cruel e sofrida”, disse Everton Lima, irmão do empresário.
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“Foi uma semana muito difícil, porque estávamos com esperança de encontrá-los com vida. Ficamos sabendo através da mídia que os encontraram. Desde então a gente encarou com muita tristeza”, acrescentou.
O trio de trabalhadores, Eduardo e dois funcionários dele, Elias Lopes da Silva, de 27, e Alexssandro da Silva Felix, 34, vieram de São Paulo a Campo Verde para instalar câmeras em escolas municipais.
Eles só foram encontrados mortos nove dias após o desaparecimento. Eles foram encontrados já em estágio avançado de decomposição e somente foi possível constatar a causa da morte por meio da necropsia.
As mãos dos três foram encontradas amarradas para trás, indicando execução e possível tortura.
“Já fizeram todos os procedimentos e os corpos estão, neste momento, sendo transferidos para São Paulo. Os três juntos”, disse.
Apesar de ainda não ter uma data e horário exato para a chegada dos corpos, a expectativa é de que eles cheguem a São Paulo em até dois dias.
O caso
Os três desapareceram de um bar no dia 19 de abril, um dia após a sua chegada.
O sócio de Eduardo ficou no hotel e não acompanhou os colegas ao bar, recebendo apenas, tempo depois, uma mensagem dizendo “Mano, deu ruim aqui”.
O homem foi até o bar, mas as vítimas já não estavam mais lá. O carro do empresário que estava estacionado próximo ao estabelecimento desapareceu e depois foi encontrado incendiado em uma estrada de terra.
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