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quinta-feira, 28, novembro, 2024

Denúncia aponta possível participação de Edna Sampaio em esquema de ‘rachadinha’; vereadora nega

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

A vereadora Edna Sampaio (PT), de Cuiabá, pode entrar na mira de investigações por suposta participação em esquema conhecido como “rachadinha”, em que o político exige que seus servidores de gabinete repassem a ele parte do salário ou verbas recebidas. 

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Segundo reportagem divulgada nesta manhã de quarta-feira (3) pelo site RD News, Edna teria recebido pelo menos R$ 20 mil de Verba Indenizatória provenientes desses repasses. Em resposta às acusações, a parlamentar fez uma live em seu Instagram e afirmou que tanto a Verba Indenizatória, como a Verba de Gabinete, distintas do salário pessoal, têm as contas prestadas pelo mandato. Veja ao final da matéria o pronunciamento completo de Edna.

“(Verba de Gabinete) é de uso coletivo do mandato e do gabinete. Usada para atendimento das demandas às comunidades, supervisão dos trabalhos de supervisores, prestação de contas, nenhum momento essa verba é destinada a uso particular, privado do chefe do gabinete. Assim como a VI que vem para a vereadora. Criamos uma conta onde tanto a Verba de vereadora, quanto da chefe do gabinete é depositada ali e a partir dessas contas a gente usa para pagar despesas no mandato. Elas são indenizáveis. Estou muito tranquila em relação ao uso desse recurso, temos prestação de contas de todos os gastos e verbas públicas recebidas e empenhadas no mandato”, afirmou a vereadora. 

Denúncia aponta que comprovantes bancários, além de áudios e conversas de WhatsApp, mostrariam que o montante teria sido repassado gradualmente à parlamentar pela sua então chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu – que foi exonerada mesmo estando grávida.

A reportagem mostrou conversas nas quais o marido de Edna e ex-presidente do PT em Mato Grosso, Willian Sampaio, supostamente cobrava Laura sobre a devolução da VI recebida por ela, de R$ 5 mil ao mês. O valor de R$ 20 mil teria sido efetuado em quatro parcelas.

A então servidora, de acordo com as conversas, sempre sinalizava positivamente e confirmava a transferência da verba recebida para a conta da vereadora, enviando o comprovante do depósito ao marido de Edna.

OLHAR DIRETO

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