A pequena Helena, internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol) após sofrer reação alérgica, passa por momentos desafiadores. A bebê de 1 ano apresentou complicações nos rins e infecção pulmonar. De acordo com os pais, o caso é grave. O estado de saúde dela vem se complicando desde a madrugada dessa quinta (23/9).
“Peço que suas orações sejam intensificadas, pois é dessa forma que nós podemos lutar” comunicaram Hugo Cristiano e Luana, pais de Helena.
A família pede que conhecidos não liguem no Hospital para pedir informações, pois isso pode atrapalhar o trabalho dos servidores.
O médico responsável pelos rins avaliou Helena nesta sexta (24/9).
“Como ela teve muitas queimaduras, corpo retém líquido para preservar os órgãos e falta líquidos para os rins. Ela já foi medicada para fazer com que os líquidos cheguem nos rins e aumente o fluxo sanguíneo também, facilitando essa chegada”, disse Hugo.
Foram realizados exames para detectar possíveis alergias a medicamento. Enquanto isso, a equipe do hospital administra antibióticos para a infecção no pulmão.
Segundo os médicos, Helena vem reagindo bem aos medicamentos. “Precisamos orar para que continue assim e saia dessa fase crítica”, completa o pai.
O drama de Helena teve início há cerca de um mês, quando a bebê apresentou espamos. Após exames, o médico receitou o antiepilético Lamotrigina. A dosagem inicial era baixa e foi aumentando aos poucos. Helena apresentou quadro febril persistente.
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“Levamos numa UPA em Anápolis e a médica disse que era virose. Em seguida, manchas apareceram na pele dela. Levamos na UPA de novo e disseram que era rosácea, passando mais um remédio e antialérgico”, relata Hugo.
Na quinta-feira (9/9), várias bolhas surgiram na pele de Helena. O médico que a acompanhava, no entanto, afirmou se tratar de um processo natural.
“Tudo o que fizemos foi de acordo com os conselhos médicos”, disse Hugo. Após piora nas lesões, os pais de Helena a levaram para o Hospital de Queimaduras de Anápolis. “A médica de lá mandou internar assim que a viu. Diagnosticaram o quadro como sendo consequência da Lamotrigina”, pontua o pai de Helena.
A menina precisou passar por várias raspagens na pele e procedimentos de hidratação. Segundo os médicos, é provável que a pele dela fique com marcas para o resto da vida. “Disseram que não estão pensando nas sequelas ainda. Que a prioridade é mantê-la viva.”
Fonte: Metrópoles