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terça-feira, 26, novembro, 2024

Operação busca 9 membros de quadrilha especialista em furto de Hilux

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), deflagrou na manhã desta terça-feira (04.07), a 2ª Fase da Operação Kuron, para cumprimento de 19 ordens judiciais contra uma organização criminosa conduzida para furtos de camionetes, principalmente nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. 

A segunda fase da operação foi desencadeada após acompanhamentos das investigações, sendo identificados pessoas responsáveis ​​por dar suporte financeiro ao grupo responsável pelos furtos. No total, são cumpridas nove de prisão (quatro preventivas e cinco temporárias) e 10 de busca e apreensão.

A primeira fase da operação foi deflagrada em fevereiro deste ano, ocasião em que foram observados 10 comandos judiciais, sendo cinco mandados de prisão, desarticulando o grupo criminoso especializado em furtos de camionete, em especial modelo Toyota Hilux. 

Os trabalhos investigativos apontaram que os suspeitos se especializaram em uma modalidade específica de furto, em que os veículos são subtraídos quando estão parados na rua. Durante o furto, os criminosos conseguem abrir e ligar um camionete, saindo com o veículo tomando rumo normalmente ignorado.

Desdobramentos

Durante o inquérito, foi possível identificar uma outra célula da organização criminosa com atuação nos mesmos crimes, já investigados na primeira fase.

Entre os alvos, foram identificados duas pessoas (padrasto e enteada) que eram responsáveis ​​por alugar veículos nas proximidades dos locais onde eram realizados os furtos, para “esfriar” (guardar o veículo por dois ou três dias) os veículos, para que seguido, suas mães placas de identificação trocadas. Após esse processo, a maior parte dos camionetes teve como destino a Bolívia.

A suspeita utilizou uma identidade falsa para alugar os imóveis, se passando por uma outra pessoa, sendo os pagamentos dos aluguéis destes imóveis realizados por meio da conta bancária de seu padrasto. Pelo menos dois imóveis foram alugados pela organização criminosa, para este fim.

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crime de extorsão

Outro integrante da organização criminosa, identificado nas investigações, era responsável por extorquir as vítimas que tiveram seus caminhos furtados. Após obter os dados das vítimas, ele ligava para elas e exigia valores em dinheiro para que o veículo furtado fosse devolvido.

Falsificação de documentos

Ainda durante o inquérito, paralelamente, foram identificados mais dois suspeitos que prestavam serviços aos demais integrantes da organização criminosa, falsificando procurações a fim de que vissem a ser utilizados em cargos de órgãos públicos responsáveis ​​que guardam e apreendem seus veículos. 

A falsificação das procurações tinha a finalidade de retirar os veículos de propriedade dos membros da organização criminosa que eram apreendidos e tinham pendências nos órgãos de trânsito.  

Nome da Operação

Kuron significa “clone” em japonês e faz referência à marca dos veículos, que é japonesa, e às peças das caminhonetes que eram clonadas.

ASSESSORIA

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