A assessora parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Maria Eduarda Aquino, e o servidor da Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Figueiredo, foram presos durante a “Operação Doce Amargo” na manhã desta terça-feira (5), em condomínios de luxo em Cuiabá. A ação, coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), busca cumprir 151 mandados contra traficantes de drogas sintéticas no Estado. Até o momento, 29 traficantes foram presos.
De acordo com apuração do HNT, o suspeito, qua atua na 9ª Vara Cível de Cuaibá, foi preso em seu apartamento de luxo, em um edifício no bairro Goiabeiras. No imóvel, foram apreendidos um iphone 14 e um carro Ford Fusion. A assessora parlamentar, que atua na primeira secretaria da ALMT, também foi presa em sua casa, em um condomínio no bairro Residência Paiaguás.
O delegado da DRE, Wilson Cibulski, contou em coletiva que os alvos são pessoas com bons empregos e com boa qualidade de vida, pertencendo a classe média alta. Ele ainda salientou que os clientes também são de alto padrão frequentadores de festas de alto padrão.
Durante o cumprimento dos mandados, foi descoberta uma estufa de produção de maconha em uma residência no bairro Goiabeiras. O delegado Pablo Carneiro explicou que o clima da cidade de Cuiabá não é propício para o cultivo de drogas a céu aberto, sendo possível somente a produção em locais com temperatura completamente controlada.
DOCE AMARGO
A Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes deflagrou a terceira fase da Operação Doce Amargo para cumprimento de 43 mandados de prisões preventivas, 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas contra alvos especialmente em traficantes de drogas sintéticas que atuam em Cuiabá.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, após representação por medidas cautelares elaborada pelos delegados da DRE, com base nas investigações realizadas pelas equipes policiais da especializada.
Os mandados são cumpridos em diversos bairro de Cuiabá e nas cidades de Cáceres, Campo Novo dos Parecis, Santo Antônio de Leverger, Castanheira e Foz do Iguaçu (PR).
Esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.
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