A Polícia Judiciária Civil em Juína cumpriu com êxito e sem resistência, na noite desta terça feira, 05, mandado de prisão expedido pela comarca de Sinop contra Eduardo Alves Monástico Niro, de 22 anos, por envolvimento em latrocínio ocorrido naquela cidade no dia 09 de fevereiro, que vitimou Maira Cristina Vergutz, de 37 anos, assassinada com um tiro na cabeça. As investigações apontaram que ela apenas foi proteger o filho quando foi baleada.
Ao Juína News, o delegado adjunto Dr Jean Andrade, disse que informações davam conta que Eduardo poderia estar na residência da mãe, no distrito de Terra Roxa, a 60 quilômetros da cidade, onde realmente foi encontrado.
No momento da prisão, ele não esboçou reação alguma e confirmou que realmente participou do crime ocorrido em Sinop, junto com outros três comparsas, um deles menor. Depois de um tempo na capital do nortão, foi aconselhado por comparsas a deslocar-se para o município de Juína.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil em Sinop já havia esclarecido o latrocínio, que aconteceu num bar do bairro Jaracandás, naquela cidade, onde a vítima, de 37 anos, trabalhava.
Ela estava com seu filho, que tinha levado para o trabalho, e durante a ação criminosa a criança foi feita refém pelos suspeitos, que teriam ido ao local com a intenção de roubar um veículo. Todos que estavam no local foram orientados a irem para os fundos do estabelecimento, mas Maira não obedeceu e foi em direção ao filho, momento em que um suspeito disparou contra ela.
De acordo com as investigações, um menor e outros três criminosos participaram da ação, sendo que dois deles foram identificados e estavam foragidos. Além de Eduardo, agora preso, já se sabe da participação de Luan Ferreira Rodrigues, conhecido por Buda, que foi o autor do disparo mortal. O terceiro envolvido não foi identificado e o menor foi apreendido no início do mês.
Falando do crime, o delegado juinense destacou a frieza dos que praticam essa modalidade de crime. “Atiram sem pensar para subtrair bens das vítimas”, disse, ressaltando que Eduardo poderia ter ligações com alguma facção e estaria no distrito de Terra Roxa por medo de alguma represália, pois os criminosos podem ter quebrado um “código de ética” do grupo. Quanto a tipificação do crime, lembra que é um dos mais graves do código penal.
O acusado preso deverá ser ouvido pela Polícia de Sinop.
JUÍNA NEWS