As denúncias contra três dos quatro médicos envolvidos no caso da pequena Manuella Tecchio, de apenas 3 anos, que morreu após receber atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop, foram arquivadas pelo Tribunal de Ética do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT).
Os médicos estavam sendo investigados pelo conselho de medicina por questões éticas e disciplinares relacionadas ao atendimento. A criança deu entrada na UPA com tosse e febre e foi liberada após avaliação médica. No entanto, retornou no dia seguinte com complicações e veio a óbito.
Inicialmente, a causa do morte de Manuella foi atribuída a pneumonia e sepse grave (infecção generalizada). Contudo, após a exumação do corpo, a polícia constatou que a criança teve o pulmão perfurado durante o atendimento, o que resultou em pneumotórax hipertensivo e choque hipovolêmico, ocasionando o óbito.
Durante a investigação, 11 pessoas foram interrogadas. O inquérito policial indiciou os 4 médicos por homicídio culposo, e o caso está na promotoria.
Em nota, a defesa da família de Manuella contestou o arquivamento das denúncias pelo Conselho de Ética, afirmando que irá recorrer da decisão.
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