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quinta-feira, 21, novembro, 2024

Justiça condena namorado a 33 Anos por matar professora em Lucas do Rio Verde

Bruno dos Santos Diesel foi condenado a 33 anos de prisão pelo feminicídio de Valérie Angelita Petronetto, professora de 48 anos e então namorada do acusado. O crime, ocorrido em dezembro de 2022, chocou a cidade de Lucas do Rio Verde.

Bruno, que manteve um relacionamento de mais de um ano com Valérie, apresentava um histórico de agressões contra a professora, com registros de ocorrência por parte da vítima. De acordo com o Ministério Público do Estado, responsável pela denúncia, no fatídico dia, sob o efeito de álcool e drogas, Bruno iniciou uma discussão que culminou em uma brutal agressão, onde utilizou uma faca de serra para desferir múltiplos golpes em Valérie.

O acusado foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado, considerando as circunstâncias agravantes do crime: motivo fútil, emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, e por ser um crime contra a mulher, motivado por questões de gênero.

Bruno está detido desde dezembro de 2022, quando após tentar fugir do local do crime, foi capturado na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul.

O caso veio à tona quando colegas de trabalho de Valérie, preocupados com sua ausência contínua no trabalho, acionaram a Polícia Militar. No dia 13 de dezembro, ao investigarem o imóvel da professora, os policiais encontraram uma cena de horror: sangue espalhado pelo chão e paredes, e o corpo da vítima escondido, apresentando fraturas, lesões no rosto, marcas de dentes, e sinais de golpes causados por faca.

Após o crime, Bruno ainda frequentou a residência, convivendo com o corpo de Valérie até tentar escondê-lo devido ao odor da decomposição. Seis dias após o crime, ele foi localizado em um ônibus de viagem, onde acabou por confessar o assassinato.

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A violência doméstica precedente ao feminicídio já havia sido documentada, com Valérie registrando ocorrências de lesão corporal, dano e injúria cometidos por Bruno. Apesar de uma medida protetiva ter sido emitida em favor de Valérie, ela comunicou meses antes do crime que não via mais necessidade da mesma.

Nortão MT

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