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quarta-feira, 27, novembro, 2024

Mulher vítima de “estuprador” em Sorriso revela como conseguiu fugir

Na última sexta-feira (23), Laryssa Deckmann, moradora da cidade de Sorriso, viveu momentos de terror ao escapar de uma tentativa de estupro dentro de sua própria casa. O crime ocorreu durante a manhã, por volta das 6h50, enquanto Laryssa dormia com sua filha de 4 anos. O agressor, identificado como Warlen Thalys dos Santos Silva, de 24 anos, invadiu a residência armado com uma faca.

Em um relato emocionante, Laryssa compartilhou nas redes sociais a angústia que viveu. “Sou uma sobrevivente de uma tentativa de estupro e de assassinato. A gente ouve essas histórias e nunca acha que vai acontecer com a gente. Mas esse mal aconteceu comigo”, desabafou.

Ela contou que, inicialmente, pensou que o marido havia voltado para pegar algo, mas ao abrir os olhos, deparou-se com o criminoso. “Esse homem que eu nunca tinha visto na vida, pediu para eu ficar quieta. E eu comecei a orar e pedir para Deus não me deixar morrer. Eu gritei para que a minha filha saísse do quarto, e ele me deu um mata-leão”, relatou.

Laryssa conseguiu reagir em um momento de descuido do agressor, fingindo desmaio e pegando a faca para se defender. “Eu fingi estar desmaiada e consegui acertar uma facada nas costas dele. Corri para a cozinha e comecei a gritar, mas ele começou a bater minha cabeça no chão até eu quase desmaiar”, continuou.

O agressor ainda tentou intimidá-la, afirmando que faria mal à sua filha caso ela não colaborasse. Em um ato de desespero, Laryssa pediu um copo de água ao homem, e aproveitou o momento para fugir com a filha, gritando por socorro. Vizinh@s conseguiram ajudar, levando a criança para um lugar seguro.

Warlen Thalys dos Santos Silva, que usava uma tornozeleira eletrônica, foi preso no mesmo dia em uma área de mata, vestido apenas com um saco plástico. Laryssa afirmou que não foi a primeira vítima do maníaco e expressou seu desejo de que a justiça seja feita: “Quero muito que esse vídeo chegue na cadeia porque todos sabem que estuprador não sobrevive na cadeia”, concluiu, relatando que desenvolveu síndrome do pânico após o incidente.

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