A Câmara Municipal de Nova Mutum iniciou nesta segunda-feira (14) uma série de reformas para adequar suas instalações à chegada de quatro novos vereadores, o que elevará o total de parlamentares de 9 para 13 na próxima legislatura. Enquanto as sessões serão reservadas provisoriamente para o centro de eventos do Sindicato Rural, o cronograma das obras ainda não foi divulgado, gerando questionamentos sobre o impacto e a necessidade dessas mudanças.
O aumento no número de vereadores, que passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2025, não foi bem recebido por todos. Setores da população e lideranças locais questionam a real necessidade da ampliação da Câmara em um momento em que a cidade enfrenta desafios sociais e econômicos que, segundos críticos, deveriam ter prioridade.
“Estamos vivendo uma fase de ajustes, com demandas crescentes em saúde e educação. Expandir a Câmara, com custos adicionais, parece estar fora de sintonia com o que a população realmente precisa”, afirma um morador que prefere não se identificar.
Embora o espaço na Avenida Mutum tenha sido considerado “apertado” para acomodar os novos parlamentares atuais, a falta de um projeto concreto para uma nova sede também levanta dúvidas. Para muitos, a reforma temporária surge como uma medida paliativa diante do crescimento da cidade, mas sem um planejamento de longo prazo.
Além disso, as críticas se intensificam em relação à escolha do Sindicato Rural para abrigar as sessões, enquanto outros setores da Câmara, como os departamentos de Recursos Humanos e Finanças, continuam operando no prédio original.
NORTÃO MT