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segunda-feira, 18, novembro, 2024

Em Cuiabá, ministro defende regulamentação das redes sociais para evitar atos como os ‘ataques em Brasília’

Alexandre de Moraes participa de evento na Assembleia junto com os ministros Gilmar Mendes e Flávio Dino, nesta segunda-feira [Foto – JL Siqueira]

Em coletiva à imprensa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em comemoração aos 35 anos da Constituição estadual, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a “educação e a regulamentação” das redes sociais no Brasil — segundo ele — como forma de evitar episódios como o do ‘homem bomba’ que morreu na semana passada ao jogar explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

“Temos que combater qualquer mal, qualquer crime, como qualquer ilícito, com educação e regulamentação. Temos que educar as pessoas, principalmente as novas gerações para perceber que as redes sociais não são terras sem leis”, disse o ministro.

“Temos que educar cada um que participa das redes sociais com algo bem simples que eu venho repetindo a muito tempo: o que não pode ser feito na vida real não pode ser feito para a vida virtual”, emendou Alexandre de Moraes.

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Conforme o ministro do STF, “a lei vale para a vida real e a lei vale para a vida virtual. Então muita educação nisso e regulamentação. O Brasil precisa há algum tempo de regulamentar as redes sociais”, destacou.

Para completar o argumento, Alexandre de Morais citou como exemplo a União Europeia. “A Europa, a União Europeia aprovou duas leis muito importantes, detalhadas sobre essa regulamentação das redes sociais, principalmente a partir do momento que houve o aumento de suicídios de adolescentes pelo mundo virtual, o aumento de ataques à democracia, discursos de ódio, discursos contra às instituições. Então, é algo importante, além da educação, a regulamentação”.

Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu na semana passada ao explodir bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, próximo ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). O vem sendo investigado pela Polícia Federal.

O DOCUMENTO

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