Um episódio inusitado envolvendo policiais militares e um morador de Diamantino, viralizou nas redes sociais nesta semana. Um homem deu voz de prisão a agentes da Polícia Militar, acusando-os de peculato, após alegar que eles consumiram produtos de um mercado sem pagar. O caso ocorreu na terça-feira (21) e foi registrado em vídeo.
De acordo com o boletim de ocorrência feito pelo denunciante, a viatura da PM foi estacionada há mais de uma hora no mercado da cidade, e os agentes consumiram itens do estabelecimento sem apresentar o pagamento. No vídeo, o homem questiona os policiais sobre seus nomes e solicita uma nota fiscal dos produtos adquiridos. Diante da recusa de um dos militares em fornecer o documento, o denunciante declara: “O senhor está preso em nome da lei por peculato.”
Após a abordagem, os policiais retornaram à viagem e deixaram o local.
Posicionamento da PM
Em nota oficial, a Polícia Militar negou qualquer irregularidade. Segundo a corporação, os agentes não cometeram infrações, pois todos os policiais possuem um benefício de auxílio-alimentação que pode ser utilizado em qualquer estabelecimento comercial durante o serviço.
A PM também afirmou que os militares registraram um boletim de ocorrência contra o homem por calúnia e preservação de direitos. A corporação destacou que o denunciante tem histórico criminoso, com 11 passagens por crimes como ameaça, lesões corporais e infrações ambientais.
O caso está sob investigação pela Polícia Judiciária Civil.
Nota da PM na íntegra:
A Polícia Militar esclarece que os policiais não cometeram nenhuma infração. Todos os policiais recebem auxílio-alimentação, que deve ser utilizado em estabelecimentos privados de livre escolha, durante uma jornada de trabalho.
A PM informa que os militares registraram um boletim de ocorrência por calúnia e preservação de direito e que o caso está sendo investigado na esfera criminal pela Polícia Judiciária Civil.
O responsável pelas acusações falsas contra os policiais foi identificado. Ele possui 11 passagens pelos crimes de ameaça, lesão corporal e crime ambiental.
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