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O influenciador digital e empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça Eleitoral de São Paulo nesta sexta-feira (21) por abuso de poder político e econômico, uso indevido de meios de comunicação social e captação ilícita de recursos durante sua campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024. A decisão foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral da capital, e determina que Marçal fique inelegível por oito anos, a partir de 2024. Cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
A sentença analisou duas ações movidas por partidos adversários. Uma delas foi ajuizada pelo PSB e investigou a venda de apoio de Marçal a candidatos a vereador em troca de doações para sua campanha, realizadas via Pix no valor de R$ 5.000, conforme divulgado em vídeos no Instagram. Já a ação apresentada pela coligação liderada pelo PSOL incluiu um vídeo em que Marçal promovia um link para um formulário de cadastro de doação, sugerindo a compra de apoio político.
O juiz entendeu que houve abuso de poder político, destacando o uso das redes sociais para disseminação de desinformação sobre o sistema de arrecadação eleitoral e para realização de propaganda negativa contra adversários.
Em nota, Marçal afirmou que “o conteúdo probatório produzido nas ações não é suficiente para a procedência da AIJE. Não há nenhuma doação ilícita. Em breve será apresentado recurso ao TRE-SP com os argumentos necessários para a reforma da decisão”.
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Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, também se manifestou, dizendo que confia no TRE-SP para reverter a decisão de primeira instância. “Entendemos que a interpretação adotada na decisão inicial não reflete a realidade dos fatos nem a razoabilidade merecida em questão”, declarou.
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