Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) revelam que Mato Grosso contabiliza 758 ataques de serpentes, sendo oito óbitos, neste ano de 2021. Deste total, foram 669 ataques de cobra jararaca, quatro por coral, nove por surucucu e sete por cobra cascavel.
Em 2019 foram registrados 1.076 casos com 11 óbitos, sendo 1.004 casos com picadas de cobra jararaca, 5 por cobra coral, 11 por surucucu e 56 por cobra cascavel.
Em 2020, Mato Grosso registrou 1.065 casos de acidentes com serpentes, sendo notificados seis óbitos. Do total de casos, 1.027 foram acidentes com jararaca, 6 por cobra coral, 5 por surucucu e 27 por cobra cascavel.
Neste ano, até o momento, há registro de 758 casos com 8 óbitos.
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Umas das vítimas é Melissa de Oliveira Gude, de oito anos, que faleceu na madrugada do dia 18 de novembro em decorrência da picada de uma cobra jararaca, na zona rural da cidade de Colniza (1.065 quilômetros de Cuiabá).
A criança estaria junto com o pai perto de um córrego quando teria sido picada na perna pela jararaca. Melissa deu entrada no Hospital Municipal André Maggi sonolenta e letárgica.
Foram aplicadas oito ampolas de soro antibotrópico, porém, seu quadro de saúde se agravou. A perna picada pela serpente chegou a necrosar por causa do veneno e ela não resistiu e faleceu na madrugada de quinta-feira (18).
A unidade de saúde chegou a solicitar transporte aéreo para Cuiabá, mas as condições de voo não estavam favoráveis.
A jararaca é uma serpente venenosa muito comum no Brasil, vive no cerrado, bosques e em campos, especialmente onde há plantações que atraem os ratos, sua comida predileta. O veneno da cobra é muito forte, mata pessoas e até animais.