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sábado, 23, novembro, 2024

Suspeitos de chacina não são aceitos em presídio de Sinop por causa de greve dos policiais penais

De acordo com o delegado Hugo de Mendonça, os presos encaminhados no domingo (26) pela delegacia para a penitenciária tiveram que retornar a delegacia, devido a recusa dos agentes penais.

ILUSTRATIVA -Foto: Secom MT

Após 13 dias de greve dos policiais penais, ainda sem acordo com o governo do estado, um boletim de ocorrência foi registrado pelo delegado de plantão no fim de semana, em Sinop, no norte do estado, devido os policiais penais não terem aceitado os presos na Penitenciária Ferrugem.

Segundo a Polícia Civil, são dois presos, suspeitos de envolvimento em uma chacina, que deixou quatro mortos na madrugada de natal em Sinop.

De acordo com o delegado Hugo de Mendonça, os presos encaminhados no domingo (26) pela delegacia para a penitenciária tiveram que retornar a delegacia, devido a recusa dos agentes penais.

Esses dois suspeitos continuam presos preventivamente na delegacia regional de Sinop, e devem ficar lá até o juiz autorizar a transferência.

O problema não acontece no município. Em todo o estado, os policiais penais pedem equiparação salarial com as outras polícias.

Novos presos não foram aceitos na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem) em Sinop — Foto: Sejudh-MT
Novos presos não foram aceitos na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem) em Sinop — Foto: Sejudh-MT

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A paralisação começou no dia 16 deste mês e os policiais penais suspenderam 12 atividades dentro das unidades prisionais, entre elas, o recebimento de novos presos, as visitas de parentes e advogados e o banho de sol dos reeducandos.

Greve dos policiais penais

Na última sexta-feira (24), o desembargador Pedro Sakamoto determinou o corte de salário, multa para quem estiver em greve, uso das policias para garantir a segurança das unidades prisionais e a prisão de servidores que desobedecerem a decisão.

No domingo, saiu a terceira decisão judicial contra o movimento grevista.

O desembargador subiu para R$ 200 mil a multa diária por dia de greve ao sindicato, e de R$ 50 mil por dia aos dirigentes da entidade e também determinou o bloqueio das contas do sindicato e dos dirigentes.

Fonte: G1 MT

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