O prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (PSB), “lulou”. Saiu às ruas da cidade no último final de semana carregando uma toalha com a imagem do ex-presidente e pré-candidato ao Planalto em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mais “lulado” do que nunca. É oficial: vai abrir espaço à esquerda o prefeito.
Parte de sua força política a consolidação do projeto de oposição a Jair Bolsonaro (PL) na região Sul do Estado, estratégia firmada ainda em fevereiro, quando o prefeito e integrantes de seu chamado “trio parada dura” se reuniram em São Paulo com o próprio ex-presidente.
Já em março, Pátio seu reuniu com lideranças petistas na sede do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Rondonópolis e Região Sul de Mato Grosso para confirmar o comitê pró Lula 2022.
Em abril, cogitou pedir o afastamento formal do Poder Executivo. Como noticiado à época pela coluna, interlocutores não digeriram bem a ideia.
Já analisado por esta coluna, da posição política de Zé do Pátio, nada há nada de novo quanto da sua proximidade com a pauta ideológica. Agrada e desagrada como todo idealista que, de fato, se posiciona. Para alguns de seus aliados, porém, o preço do palanque lulista neste ano pode custar caro não somente a ele, mas ao grupo, dada a polarização mais acentuada em 2022 que em 2018, especialmente em Rondonópolis.
AgoraMT