O corpo do juarese Itamar Henrique Squiçato, de 38 anos, foi encontrado por pescadores nas águas do Rio Grande, próximo à represa de Volta Grande, na região da cidade de Miguelópolis, no estado de Minas Gerais. O fato ocorreu na última quinta-feira (06.01), no entanto, a vítima foi reconhecida, informalmente, através de fotos pelos familiares na manhã desta terça.
O Grupo Amplitude de Comunicação conversou de maneira exclusiva com o delegado titular da cidade de Miguelópolis, André José, que assumiu o caso.
“O corpo da vítima foi localizado às margens do rio por pescadores. Como o local conta com muitos ranchos, os ribeirinhos tiveram que puxar o cadáver até às margens do rio que fica na divisa entre o estado de São Paulo e Minas Gerais”, explicou.
O morador de Juara, é filho de comerciantes tradicionais da cidade.
Ele colecionava diversas passagens criminais nas cidades mineiras de Uberaba e Uberlândia.
Segundo os familiares, Itaramar, teria mudado de estado para realizar um tratamento contra a dependência química.
Segundo informado pelo delegado André José, só foi possível fazer a identificação do corpo através de um cartão de banco da vítima encontrado no bolso da calça que ela vestia.
“Nós recebemos a denúncia e após acharmos o cartão entramos em contato com os policiais de Mato Grosso, e conseguimos encontrar a família do rapaz. Apesar dele ter sido reconhecido pelos familiares, através de fotos, o corpo precisa ser liberado por alguém que venha até o Instituto Médico Legal (IML). Apenas dessa maneira, podemos dizer que ele foi identificado, por hora, o que temos é o reconhecimento informal”, afirmou.
O corpo de Itamar foi encaminhado ao IML de Franca onde aguarda reconhecimento da família.
Ainda segundo os investigadores do caso, familiares da vítima alegam falta de condições financeiras para realizar o translado do corpo.
A Polícia Judiciária Civil (PJC) assumiu o caso e a principal linha de investigação é que Itamar tenha sido executado a mando de uma facção criminosa, após se envolver em crimes nas cidades mineiras.
Fonte: Amplitude News-Fernanda Renatè