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quarta-feira, 27, novembro, 2024

Criança morre após levar tiro acidental em Cuiabá

Uma criança de dois anos morreu após ser atingida por um disparo acidental de arma de fogo na manhã desta quinta-feira (11), no bairro Santa Cruz 2, em Cuiabá. Ela foi atingida com um tiro na cabeça, logo embaixo do nariz.

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Informações preliminares dão conta de que a vítima é filha de um sargento da Polícia Militar. A arma, um revolver calibre 38, seria do pai da vítima e quem atirou foi uma outra criança, que seria prima da menina, de 5 anos.

No momento da tregédia, haviam três crianças na casa. 

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) informou que esta em deslocamento para o local. Até o momento, a Polícia Militar está no local, fechou a rua para aguardar a chegada da perícia e da Polícia Civil. 

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) lamenta o ocorrido. Confira a nota abaixo.

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MT (ACS-PMBM/MT) vem a público lamentar e se solidarizar à família do associado 2⁰ sargento da PMMT Elienay Pinheiro pela perda de sua filha de 2 anos. 

Informamos que a ACS-PMBM/MT está mobilizada para prestar todo o apoio possível à família do policial nesse momento trágico. 

Já foi acionado o auxílio funeral, que dará o suporte necessário, bem como está disponibilizado o apoio jurídico e psicológico para o associado e família.

Reforçamos que nesse momento de dor e luto, esperamos que a família  seja amparada e acolhida.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, emitiu um nota lamentando o ocorrido. Veja abaixo. 

Estamos todos devastados pelo trágico episódio ocorrido nessa manhã de 11 maio a envolver policial militar, e uma arma sob sua responsabilidade, que após incidente a ser esclarecido vitimou uma criança dentro de casa em Cuiabá.

Sabemos, como profissionais, da absoluta necessidade de cautela quanto à guarda e manuseio de armas de fogo, especialmente no interior de nossos lares. Sabemos, ainda, que todo pré-julgamento ou mesmo a politização do caso no inflamado debate do desarmamentismo, carece da devida investigação já iniciada e, por isso, impede qualquer palavra final agora. Até em respeito à dor de um pai que perde a filha de dois anos. 

O que nos cabe assim é ofertar todo apoio e suporte à família, mobilizando nossa assistência social para cuidar daqueles que se encontram em carne viva diante de tamanho sofrimento. 

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