Cláudio de Souza, conhecido por uma série de apelidos sinistros como “Maníaco da Lanterna”, “Monstro da Lanterna”, e “Peninha”, encontrou um novo papel atrás das grades. Condenado a mais de 198 anos por uma série de 15 assassinatos brutais na região de Alta Floresta, Mato Grosso, Cláudio agora lidera a ala evangélica na Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop, transformando-se em um líder religioso entre os detentos.
A história de Cláudio é marcada por atos de violência extrema, principalmente contra mulheres. Utilizando-se de uma lanterna, ele se escondia no mato e emboscava suas vítimas, muitas vezes atirando em regiões próximas aos órgãos sexuais. Seus crimes, que confessou em detalhes frios e precisos, foram atribuídos a vozes que alegava ouvir, uma força demoníaca que o impelia a matar.
O delegado Gianmarco Pacolla, responsável pela captura de Cláudio, descreveu um indivíduo que vivia de maneira quase primitiva, escondendo-se no mato e até se enterrando em folhagens para evitar a captura. A investigação que levou à sua prisão pareceu, em muitos momentos, um enredo cinematográfico, destacando a astúcia e a brutalidade do criminoso.
Desde os primeiros assassinatos, em 2001, até a sua captura final em 2008, após uma fuga e uma série de novos crimes, o “Maníaco da Lanterna” instigou medo e terror. Entre suas vítimas estava Regina Maria Pereira, cuja morte inaugurou uma cadeia de violência que alterou permanentemente a tranquilidade de Alta Floresta e região.
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Após sua recaptura, Cláudio de Souza mudou drasticamente. Na penitenciária conhecida como “Ferrugem” em Sinop, ele assumiu o papel de líder evangélico, pregando e liderando uma comunidade de fé entre os detentos.
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