O delegado responsável pela investigação da chacina em Sinop, Bráulio Junqueira, disse que o caso está encerrado, uma vez que as provas são incontestáveis contra os autores do crime. Isso porque Edgar Ricardo de Oliveira se entregou na manhã desta quinta-feira (23), na região central da cidade. Segundo Bráulio, ele se entregou abrindo o portão da residência e já colocando as mãos na cabeça.
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“O importante é que fizemos o possível para prender Edgar o quanto antes. O importante é que agora ele está preso. O caso está solucionado. O trabalho da Polícia Civil está encerrado. Ele abriu o portão e já colocou as mãos na cabeça, temos todas as provas, todas as circunstâncias e não tem o que contestar. Ele disse que não teve a intenção de matar. Ele apresenta a versão que quiser, mas as imagens são claras”, disse o delegado à imprensa, na manhã desta quinta-feira, na delegacia do município.
O próximo passo da Polícia Civil será formalizar a conclusão do inquérito policial. Segundo a polícia, o acusado preso na manhã desta quinta está fora do flagrante e, temporariamente, ficará preso por 30 dias. O delegado informou que em primeiro momento ele confessou o crime e disse que tinha problemas pessoais com as vítimas. No entanto, no momento das execuções, ele teria pedido ao comparsa, Ezequias Souza Ribeiro, morto em confronto com a PM na quarta, para “poupar” as vidas.
Entretanto, as imagens da câmera de segurança do bar mostram Edgar entrando no estabelecimento já atirando um a um nas sete pessoas que estavam no local.
Para se entregar, o delegado disse que o advogado de Edgar, Marcos Vinícius, procurou a polícia informando que o cliente queria se entregar, mas teria algumas exigências, sendo uma delas a presença da imprensa. Segundo Bráulio, o advogado estava preocupado em manter a integridade física de seu cliente.
O advogado do criminoso disse que Edgar se mostrou arrependido e que, até então, estava tudo esclarecido.
“Ele demonstrou arrependido. A princípio, era na apresentação dele que estávamos preocupados. A preocupação era a integridade dele. A prisão saiu como combinamos. Quero elogiar a postura do delegado, dos investigadores quanto a isso. Agora, ele será ouvido e, sem seguida, aberto o inquérito. Ainda está muito cedo para pensarmos na defesa, não temos uma posição quanto a isso, fomos contratados até uma fase do procedimento”, comentou o defensor.
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