Em coletiva à imprensa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, em comemoração aos 35 anos da Constituição estadual, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a “educação e a regulamentação” das redes sociais no Brasil — segundo ele — como forma de evitar episódios como o do ‘homem bomba’ que morreu na semana passada ao jogar explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
“Temos que combater qualquer mal, qualquer crime, como qualquer ilícito, com educação e regulamentação. Temos que educar as pessoas, principalmente as novas gerações para perceber que as redes sociais não são terras sem leis”, disse o ministro.
“Temos que educar cada um que participa das redes sociais com algo bem simples que eu venho repetindo a muito tempo: o que não pode ser feito na vida real não pode ser feito para a vida virtual”, emendou Alexandre de Moraes.
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Conforme o ministro do STF, “a lei vale para a vida real e a lei vale para a vida virtual. Então muita educação nisso e regulamentação. O Brasil precisa há algum tempo de regulamentar as redes sociais”, destacou.
Para completar o argumento, Alexandre de Morais citou como exemplo a União Europeia. “A Europa, a União Europeia aprovou duas leis muito importantes, detalhadas sobre essa regulamentação das redes sociais, principalmente a partir do momento que houve o aumento de suicídios de adolescentes pelo mundo virtual, o aumento de ataques à democracia, discursos de ódio, discursos contra às instituições. Então, é algo importante, além da educação, a regulamentação”.
Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu na semana passada ao explodir bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, próximo ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). O vem sendo investigado pela Polícia Federal.
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