Em reunião com o presidente Luis Inácio Lula da Silva, o governador Mauro Mendes defendeu prioridade nas obras das rodovias federais 158, 242 e 163, fundamentais para o escoamento da produção em Mato Grosso, além da entrega ao Estado para a administração do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
A reunião ocorreu na manhã desta sexta-feira (27) e contou com a presença de todos os governadores e governadoras do país. “O que nós mais precisamos é de vontade do Governo Federal em destravar essas importantes obras para o desenvolvimento do nosso estado. Esse diálogo é louvável e precisamos continuar isso para construir uma agenda em prol de Mato Grosso e do país”, afirmou o governador.
Em documento entregue ao presidente, Mauro citou as obras nessas rodovias como as três prioridades de Mato Grosso frente ao Governo Federal.
Na BR-158, o governador reivindicou que seja finalizada a pavimentação rodovia no trajeto que vai do povoado de Alô Brasil, em Bom Jesus do Araguaia /MT, até o entroncamento com a MT-322, no Norte-Araguaia-Xingu.
Em relação à BR-242, o pedido é para asfaltar o trecho que liga o distrito de Santiago do Norte a Querência. Já na BR-163, foi cobrada a duplicação no trajeto entre Sinop e a divisa com o Estado do Pará.
Além disso, Mauro Mendes pediu ao presidente que o Parque Nacional de Chapada tenha a administração entregue ao Estado, uma vez que a atual concessão prevê investimento de R$ 18 milhões em 30 anos, enquanto o Governo de Mato Grosso possui capacidade de investir R$ 200 milhões nos próximos quatro anos.
“Da minha parte quero que os governadores saibam que a porta do gabinete estará aberta e o telefone estará pronto para atender qualquer demanda. E que nenhum governador tenha qualquer cisma de telefonar para cobrar aquilo que entende que deva cobrar”, pontuou o presidente Lula.
Demandas em comum
Na condição de presidente do Consórcio Brasil Central, que reúne sete estados, Mauro Mendes também apresentou as prioridades de cada estado consorciado e as três maiores demandas em comum de todos eles.
São elas: a abertura do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para outros bancos, pois hoje é exclusiva do Banco do Brasil, que cobra taxas; a regularização fundiária de 80% das áreas federais dos Estados do Centro Oeste; e a viabilização de ferrovia cujo traçado vai ligar Brasília (DF) a Goiânia (GO).
O DOCUMENTO