Em uma lista de 13 países do G20 (grupo das nações mais ricas do mundo), a economia do Brasil teve o terceiro melhor desempenho no acumulado dos últimos quatro trimestres (o equivalente a um ano). O levantamento é da Secretaria de Políticas Econômicas, subordinada ao Ministério da Fazenda.
Entre julho e setembro, o PIB (Produto Interno Bruto, que mede o tamanho da economia de um país) brasileiro cresceu 0,1%. Apesar da alta, o indicador teve desaceleração, já que, nos dois trimestres anteriores, a variação foi de 1,4% e 0,5%, respectivamente. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o desempenho quase nulo “surpreendeu positivamente”. A expectativa do mercado era de retração de 0,3%.
Cenário positivo não deve se repetir em 2024
Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, o mercado espera que a economia brasileira cresça 2,84%. Apesar da estimativa nada desprezível, economistas de diversas correntes teóricas ouvidos pelo R7 têm, no mínimo, dúvidas se esse cenário positivo se repetirá no ano que vem.
“Em 2024, até pelo efeito base de comparação com 2023, o crescimento deverá ser menor”, acredita Felipe Salto, economista-chefe da Warren Renascença.
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