Morreu na manhã desta sexta-feira o ex-lateral-direito Zé Carlos, de 56 anos, que atuou pelo São Paulo e foi convocado para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998. Zé Carlos estava em Osasco, na casa de uma sobrinha, quando uma família descobre que ele havia demorado a acordar e acionou o Corpo de Bombeiros, temendo uma parada cardiorrespiratória. Ele foi levado ao Pronto Socorro do bairro Santo Antônio, onde teve a morte confirmada.
Natural de Presidente Bernardes, Zé Carlos construiu uma carreira notável no futebol e mais tarde se dedicou ao esporte como secretário de Esportes de Nova Mutum, no Mato Grosso. Ele deixa dois filhos, uma menina de 8 anos e uma adolescente de 16.
Carreira e Conquistas
A trajetória de Zé Carlos no futebol é marcada por uma ascensão tardia, mas impressionante. Começou em clubes modestos como São José, Nacional, São Caetano e Marília, até despontar na Matonense, em 1997, quando contribuiu para que o clube alcançasse a Série A1 do Campeonato Paulista. Sua performance chamou a atenção de São Paulo, que o contratou em meados daquele ano.
No São Paulo, Zé Carlos se destacou rapidamente e, já em 1998, conquistou a titularidade e foi peça importante no título paulista do clube. Seu desempenho levou a uma convocação inesperada para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da França, onde ele atuou como reserva de Cafu. Em um momento decisivo, substituiu o titular suspenso na semifinal contra a Holanda.
Após a Copa, Zé Carlos seguiu defendendo o São Paulo até 2000, quando voltou a rodar o país, vestiu camisas de clubes como Grêmio, Ponte Preta e Joinville, até encerrar sua carreira pelo Noroeste em 2005.
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