A família de uma idosa de Sinop terá que explicar ao Ministério Público Estadual (MPE) os motivos para negar a transferência dela para o Hospital Regional de Colíder (650 km ao norte). À unidade de saúde os familiares alegaram que ela está em estado terminal e que a mudança de hospital não irá beneficiá-la, além de deixá-la longe da família.
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O caso foi denunciado pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop, que recebeu a idosa e prestou os primeiros atendimentos em 6 de junho deste ano. Segundo os servidores, no mesmo dia surgiu uma vaga em Colíder, porém, a família recusou a transferência.
De acordo com a família, a idosa se encontra em estado terminal e o atendimento médico serve apenas para cuidados paliativos, ou seja, para permitir o conforto dela em seu fim de vida. E que a transferência para outra cidade impediria que ela estivesse junto da família nesse período crítico.
Para investigar se as alegações da família da idosa são verdadeiras, o promotor de Justiça Pompílio Paulo Azevedo Silva Neto decidiu abrir um procedimento administrativo. Uma assistente social do MPE irá à unidade para verificar a situação da mulher e emitir um parecer técnico se há situação de risco.
J1 AGORA