Fretes de grãos em Mato Grosso caem com menor demanda e excesso de caminhões

SECOM MT

O setor de transporte rodoviário de grãos em Mato Grosso vive um momento de instabilidade. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), os fretes registraram queda nas últimas semanas, reflexo de uma combinação de fatores.

O principal motivo para a redução nos valores é a desaceleração das exportações. Com o ritmo lento nas vendas externas, a demanda por transporte diminuiu, pressionando os preços para baixo. Ao mesmo tempo, a oferta de caminhões no mercado está elevada, intensificando a concorrência entre os transportadores.

As rotas analisadas pelo IMEA demonstram a magnitude da queda. Por exemplo, o frete entre Querência (MT) e Colinas do Tocantins (TO) caiu 4,07%, atingindo a média de R$ 265,00 por tonelada. Já o trajeto de Diamantino (MT) para Paranaguá (PR) apresentou uma redução de 1,22%, com cotação média de R$ 405,00 por tonelada.

O que significa essa queda para o setor?

A redução nos fretes traz impactos tanto para produtores quanto para transportadores. Para os agricultores, os custos de logística diminuem, o que pode melhorar a rentabilidade da produção. No entanto, para os caminhoneiros, a situação é mais desafiadora, com a necessidade de reduzir os preços para garantir a contratação de fretes e manter a atividade.

FIQUE ATUALIZADO COM NOTÍCIAS EM TEMPO REAL:  CANAL DO WHATSAPP | PLANTÃO NORTÃO MT | INSTAGRAM DO NORTÃO MT

NORTÃO MT

Apoie o Nortão, compartilhe essa matéria!