O presidente licenciado da Aprosoja Brasil e candidato ao Senado, Antônio Galvan (PTB), defendeu que alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam sofrer impeachment. Durante entrevista ao Programa A Tribuna, da Rádio Vila Real, o produtor rural justificou que alguns membros da suprema corte estão agindo “fora da Constituição Federal”.
“Ainda estou lá, mas não encontraram nada, porque eu nunca disse nada em relação ao STF. Agora, as pessoas que estão lá e não respeitam a nossa Constituição lá não é o lugar deles. Com certeza, já deveria ter ocorrido o impeachment de alguns deles”, disse Galvan.
O candidato também comentou sobre a ação policial da Polícia Federal em que ele foi alvo em setembro do ano passado por ataques antidemocráticos. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão após ordem assinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Ao ser questionado sobre o inquérito, Galvan confirmou que chegou a fazer parte do movimento direcionado à direita, mas negou que tenha financiado os atos.
“Eu acredito que a sociedade não está satisfeita, principalmente, com alguns membros do STF. Os manifestos foram voluntários da população. A gente ajudou sim a compor movimento verde e amarelo, não houve ajuda financeira. Cada um bancou a sua parte. Tudo foi independente. Nada a ver com entidades. O poder da mobilização esteve na sociedade pelo descontentamento da abusividade de alguns desses ministros do STF”, disse.
Galvan ainda prometeu medidas duras contra os ministros do STF caso seja eleito senador por Mato Grosso. Ele ainda explicou que lutará para que os novos ministros do STF sejam escolhidos por meio de concurso público.
“Quando eu for eleito, que com certeza eu serei, a gente vai engrossar esse coro para tirar essas pessoas do STF. O ideal para entrar para o STF, seria concurso público”, opinou.
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