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sábado, 23, novembro, 2024

Gamers de MT: amadores e profissionais mostram que não há idade para entrar nesse universo

Foto: TV Centro América

Hoje em dia o mercado de games não se resume só na produção e venda de jogos ou acessórios. Pessoas que se destacam podem transformar a habilidade em uma profissão, no chamado E-sports. Por outro lado, quem acompanha o cenário também pode ganhar dinheiro através da internet.

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Em Mato Grosso, um time que representa o estado está se destacando nas competições nacionais e internacionais. A equipe foi formada há pouco tempo, mas já conquistou títulos e joga pela série B do campeonato nacional.

Equipe profissional foi campeã da série C do campeonato nacional em 2022 — Foto: TV Centro América
Equipe profissional foi campeã da série C do campeonato nacional em 2022 — Foto: TV Centro América

O sócio do time, Leonardo Rosa, contou que a ideia de criar uma organização surgiu a partir de um campeonato internacional que ele assistiu na Polônia.

“Em 2019 nós fomos para a Polônia ver um campeonato de Counter Strike e surgiu a ideia de criar uma organização porque iriamos englobar vários jogos. Em 2021 a gente já vinha estudando e teve um campeonato Cuiabá. Conheci um atleta que pediu para jogar e estamos juntos até hoje”, disse.

Neste ano, o time foi campeão da Série C da competição nacional. O jogador Luiz Guilherme Terra sempre teve o sonho de participar de um time profissional e viu na equipe a oportunidade de começar a carreira.

“O sonho dele era ter uma organização e o meu de jogar, bateu. Eu comecei a pensar em me tornar um profissional quando ganhei um computador. Agora, estou tentando”, disse.

Sara foi convidada a fazer parte da equipe e representa Mato Grosso nas competições — Foto: TV Centro América
Sara foi convidada a fazer parte da equipe e representa Mato Grosso nas competições — Foto: TV Centro América

Com o sucesso da equipe no masculino, os planos passaram ser a diversificação. Uma equipe feminina com cinco e-atletas começou a ser montada. A jogadora Sara Meira Mendes é a única que mora em Mato Grosso e representa muito bem a equipe.

“Eu nunca pensei que eu teria essa oportunidade de estar em uma equipe profissional e veio o convite e fiquei muito feliz. O cenário feminino antigamente não dava muitas oportunidades, mas hoje, cada vez mais está crescendo”, contou.

Isamel começou a jogar com 10 anos e, agora, ganha dinheiro na internet streamando — Foto: TV Centro América
Isamel começou a jogar com 10 anos e, agora, ganha dinheiro na internet streamando — Foto: TV Centro América

Se engana quem pensa que E-sports é só para jovens. O servidor público, Ismael Fernando Riboli, tem 45 anos, e joga desde os 10 anos. Ele começou a fazer lives pela internet esse ano, as chamadas ‘streams’, e já faturou um dinheiro pela internet.

“Meu primeiro vídeo game foi o Telejogo. Era uma caixinha com dois botões de volume e voce girava e as barrinhas subiam e desciam. Depois tive Atari, Super Nintendo, Mega Drive, passei por uma série de evoluções de até chegar no computador. Jogando, conheci um amigo que era streamer e ele me convidou para fazer stream”, disse.

G1 MT

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