24.6 C
Mato Grosso
segunda-feira, 25, novembro, 2024

Idosa internada com Covid tem conta bancária invadida por criminoso

Reprodução/Material cedido ao Metrópoles

Uma mulher, de 45 anos, alega que sua tia, de 76, está sendo vítima de estelionato. Isso porque uma pessoa desconhecida pela família anda movimentando dinheiro na conta da idosa, internada desde 9 de abril em decorrência da Covid-19.

FIQUE ATUALIZADO COM NOTÍCIAS EM TEMPO REAL:  GRUPO 1  | GRUPO 2  | PLANTÃO NORTÃO MT

A sobrinha, que pediu para não ser identificada, descobriu por acaso o suposto golpe aplicado na aposentada. Ao retornar para Brasília, a familiar começou a organizar os documentos a fim de cuidar da tia e percebeu movimentações financeiras estranhas, iniciadas em 14 de abril, na conta do banco da senhora internada dias antes.

“Eu não estava em Brasília quando ela foi internada. Ela é sozinha, não tem filhos. Então, quando eu voltei, que fui tomar conta disso”, disse a autônoma.

Segundo informações adquiridas pela sobrinha, na conta do banco da tia há um novo cartão de crédito, empréstimos e até a criação de uma chave Pix em um número de celular, o qual não pertencente à idosa. A mulher conta ainda que a senhora é esquizofrênica e aposentada por invalidez pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Assegura também que a tia nunca possuiu cartão de crédito ou até mesmo celular.

“Fui ao banco para saber como estava a situação dela. Tinha um Pix cadastrado, um empréstimo, estão sendo feitas transações. Eu ainda não pude tirar extrato porque não estou com a curatela dela. Aí eu fiquei preocupada. Alguém está usando os dados da minha tia”, conta a familiar que ainda descobriu a conta negativa da aposentada.

No processo de tentar desvendar a identidade da pessoa a qual estaria roubando a idosa, a mulher fez um teste e transferiu R$ 1 para a então chave Pix criada. Deparou-se com um homem, que se diz sobrinho da idosa. A familiar registrou um boletim de ocorrência na 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante).

“Ela conheceu esse cara na rua. Ela era muito ativa, vendia balinhas. Ele se dizia ajudar, levava ao banco. Ela sacava dinheiro e dava para ele. Acho se aproveitou. Não sei se ele está em posse dos documentos dela ou se sabia dos dados”, aponta.

A sobrinha já entrou na Justiça a fim de pedir a curatela da aposentada e passar a gerir seus bens. “A conta está negativa. Ainda não consigo bloqueá-la se não estiver com os documentos”, lamenta.

METRÓPOLES

Matérias relacionadas

- Patrocinadores -spot_img

últimas notícias