O delegado da Polícia Civil, Alan Vitor Sousa da Mata, concluiu nesta terça-feira (7) o inquérito sobre o latrocínio que vitimou Écio Costenaro, de 79 anos, e deixou ferida sua esposa, Deolinda Perez Costenaro, de 77 anos. O crime ocorreu na madrugada de 30 de dezembro, no bairro Alvorada, em Lucas do Rio Verde, e chocou a comunidade pela violência empregada.
Foram indiciados Kaynan Martins Duarte, de 19 anos, e Erick Eduardo dos Santos, de 20 anos. Eles responderão pelos crimes de roubo qualificado pelo concurso de pessoas, restrição de liberdade das vítimas e uso de arma de fogo, além de roubo seguido de morte (latrocínio), conforme os artigos 157, parágrafos 2º e 3º do Código Penal.
O crime
Os acusados invadiram a residência das vítimas durante a madrugada, usando violência e ameaças graves para subtrair pertences do casal, além de roubar o veículo Gol G5 prata de Écio Costenaro. Durante a ação, Écio e Deolinda foram agredidos e amarrados. O idoso não resistiu aos ferimentos na cabeça e faleceu.
Horas após o crime, por volta das 8h da manhã, a Polícia Militar de Sorriso prendeu em flagrante os suspeitos, além de uma menor de 13 anos identificada como Y.M.C. Eles estavam com o carro e pertences das vítimas. A prisão foi validada pelo delegado Bruno França Ferreira, que constatou a materialidade do crime.
Durante os depoimentos, os suspeitos tentaram desviar a responsabilidade pelas agressões fatais para um menor de 15 anos. No entanto, o delegado Alan Vitor ouviu o menor, que negou envolvimento e apresentou provas de que estava em sua residência com a família no momento do crime. Ele também afirmou que as acusações seriam fruto de vingança pessoal.
Situação atual dos envolvidos
Os dois acusados permanecem presos em Sorriso, enquanto a menor foi encaminhada a um centro de ressocialização na capital do estado. A audiência de custódia está marcada para o dia 21 de janeiro, às 13h30, na 2ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde.
O caso continua repercutindo pela gravidade e pela brutalidade dos atos praticados contra as vítimas, gerando comoção e pedidos de justiça por parte da comunidade.
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