A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano determinou a pena de 16 anos de reclusão em regime fechado ao produtor rural Jackson Furlan por matar a engenheira Julia Barbosa de Souza durante uma briga de trânsito, em Sorriso, em novembro de 2019. Ele foi condenado pelo júri popular em julgamento que terminou na noite de quinta-feira (18).
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Segundo a decisão, Furlan não poderá recorrer em liberdade e deverá cumprir a pena em regime fechado. Ele está preso desde o dia 10 de novembro de 2019, quando se apresentou à delegacia do município
“Não verifico a presença de atenuantes. Apesar de ter confessado ter dado os tiros, acrescentou teses defensivas descriminantes ou exculpantes, motivo pelo qual não tem o condão de ensejar tal reconhecimento (STJ, 5ª Turma, HC:197395 2011/0031975-4, Rel. Min. Laurita Vaz, julg, em 23/04/2013, publ. Em 30/04/2013). Tampouco se verificam circunstâncias agravantes da pena, permanecendo a pena em 16 (dezesseis) anos de reclusão.”, traz a decisão.
O CASO
Júlia Barbosa de Souza, à época com 28 anos, foi morta em novembro de 2019, em decorrência de uma briga de trânsito. A engenheira estava no carro do namorado, que ultrapassou uma Hilux branca, conduzida por Jackson Furlan.
Descontente com a ultrapassagem, o produtor rural perseguiu o casal e fez sinais para que parasse o carro. Sem ser atendido Jackson efetuou disparos contra o carro em que estava a vítima.
Júlia foi encaminhada ao Hospital 13 de Maio, em Sorriso, mas chegou à unidade já sem vida. Um dia depois o crime, Jackson Furlan se entregou à polícia.
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